Encontros
Amorosos: amor, paixão e desejo na cultura moderna
Gisela Haddad
Resumo:
O texto tenta refletir sobre as implicações das mudanças nas questões que giram
em torno do amor e do sexo na constituição das uniões amorosas. Resgata de
forma resumida as coordenadas históricas e culturais que organizaram a vida
amorosa desde a modernidade e sua articulação com os mecanismos de construção de
uma particular subjetividade. A literatura romântica oferece um retrato tanto
da exaltação do amor e dos destinos trágicos das paixões como do debate inédito
sobre o sexual humano, além de promover a construção de cenários de encontros,
desencontros e experiências amorosas cujas sensações especiais e dores
pungentes passam a colorir as fantasias humanas.
Palavras chave: amor, sexualidade, psicanálise,
modernidade
O mais singular livro dos livros
É o Livro do Amor;
Li-o com toda a atenção:
Poucas folhas de alegrias,
De dores cadernos inteiros...
...O insolúvel, quem o resolve?
Os amantes que tornam a encontrar-se
É o Livro do Amor;
Li-o com toda a atenção:
Poucas folhas de alegrias,
De dores cadernos inteiros...
...O insolúvel, quem o resolve?
Os amantes que tornam a encontrar-se
Livro de Leitura, Goethe
Utilizada originalmente
pelas ciências naturais para designar a atração entre dois elementos químicos
diferentes, mas afins, a expressão afinidades
eletivas foi o título escolhido por Goethe para coroar seu romance de 1809
- escrito quando já era um sexagenário- quiçá para tentar compreender por qual
imperioso impulso dois seres buscam-se um ao outro, atraem-se, ligam-se e a
seguir ressurgem dessa união íntima numa forma renovada e imprevista.
Goethe é considerado um
ícone do romantismo, movimento que trazia como novidade o acolhimento das
contradições e antíteses, e o fato de que nossas vidas não seriam ditadas
somente pela razão, mas também pelo nosso estado d’alma. Na Alemanha em
especial ganhava força uma vertente denominada Sturm und Drang (tempestade e ímpeto) que rompia violentamente com
conceitos e esquemas que regulavam as relações individuais e sociais, políticas
e morais e repercutia profundamente na arte e na literatura ao proclamar a
liberdade absoluta do artista.
Nesta Europa da era
burguesa, final do século XVIII e início do século XIX, vivia-se um momento cultural
turbulento, pleno de debates sobre as paixões terrenas (amor erótico) e
elevadas (amor sublime). Juntamente com os valores modernos pós-revolução
francesa, que pretendiam transpor as barreiras das diferenças de direitos entre
homens e mulheres, das diferenças culturais, de raça e de religião e dos
preconceitos sociais, o mito do amor romântico prometia atender às demandas de
prazer e de felicidade humanas ao acenar com a possibilidade da junção
casamento/amor/sexo e apostar que em algum lugar do futuro cada um viveria sua
história de amor com alguém especial. Ao realizar uma síntese das paixões
sexuais e amorosas e oferecer uma medida mista de enaltecimento do sentimento
(amor) levado às alturas com a melhor das emoções (sexo) dentro do casamento,
este amor verdadeiro passa a ser um
destino pessoal almejado por homens e mulheres, que podem escolher seus
parceiros por amor e construir roteiros, sensibilidades e aspirações amorosas
inéditos. Surge um imaginário sociocultural diferenciado, uma dimensão humana
de interioridade e uma subjetividade amorosa que tanto na sua dimensão trágica
(impossibilidade) quanto dramática (ambivalência) toma um espaço central na
vida dos dois sexos. O estilo romântico
da literatura oitocentista privilegia de forma inaugural estes anseios amorosos,
inspirando uma nova maneira de existir humana, voltada para o conhecimento de
si. As historias de amor alimentam-se e
são alimentadas em um circuito permanente por um repertório sempre renovável
distribuído entre os romances. Verdadeiras ou fictícias, tais historias
fascinam a todos e se perpetuam ao serem lidas e relidas, lembradas ou citadas.
Em Afinidades Eletivas, Goethe, no entanto, expunha a contingencia e a
ambigüidade da moderna sina humana amor-desejo, responsável pelo pêndulo entre
o imperativo de nossa natureza que solicita e deseja, o imperativo moral, que
tanto pode nos constranger quanto nos dignificar e nossa ânsia de
reconhecimento amoroso. Neste terreno arenoso, a razão sucumbia, como viria a
constatar Freud, aos desígnios mais crus de nossas tendências pulsionais. Por
questionar repetidamente a tão esperada fidelidade, o idealizado casamento e o
significado do amor, as paixões inesperadas desconstruíam as expectativas de
uma vida amorosa tranqüila e pacífica e revelavam a complexidade de nossos
desejos.
Parte integrante deste mito
amoroso, a sexualidade humana, por seu caráter disruptivo, havia se mantido
durante grande parte da história ocidental como uma dimensão da vida que
deveria ser acobertada, tendo como aval a ideologia judaico-cristã, que
condenava a carne e silenciava suas paixões em proveito das coisas do espírito.
Se a cultura de então incentivava certas condutas para o convívio amoroso entre
os sujeitos, as paixões despertadas pelo desejo rompiam com a moral da época de
Goethe, e tornavam trágica a busca pela realização amorosa romântica, que não
podia suportar a invasão das forças da natureza
responsáveis pela atração irrefreável entre as pessoas.
Na medida em que o tema da
sexualidade se impunha interferindo nos modos como os indivíduos davam sentido
e valor às suas condutas, aos seus deveres, prazeres e sentimentos, a moral
sexual burguesa tentava abater a importância da ligação do sexo com o prazer.
Os casamentos de então pretendiam civilizar as relações sexuais,
restringindo-as à sua vigência e impondo limites à vida sexual de homens e
mulheres (principalmente destas). Sabemos quão o ethos freudiano irá revelar o avesso da moral burguesa. Por ser via
de acesso à vida do corpo e da espécie, o sexo adquiria um lugar de destaque
nos discursos médicos, políticos, jurídicos, religiosos e psicológicos, no
intuito não só de focalizar a saúde dos indivíduos, mas de criar dispositivos e
normas para o prazer sexual. Parte da literatura da época se ocupava em revelar
tais disparidades através de narrativas que ora condenavam a sexualidade ao
vício e à insanidade, ora exaltavam suas possibilidades de êxtases prazerosos.
As histórias amorosas mantinham seu papel de fornecer pistas sobre o percurso
do amor na cultura e as idiossincrasias da complexa ligação amor-sexo.
Grande parte da inquietação
em torno da sexualidade dirigia-se às matizes do erotismo feminino que habitavam
o imaginário masculino, considerado transbordante, excessivo e incontrolável.
Se a literatura (quase que exclusivamente escrita por homens) denunciava esse
misto de fascínio e medo, os discursos sociais se apressavam em adestrar o
corpo e a sexualidade da mulher à procriação e ao casamento; qualquer desejo ou
comportamento sexual que extravasasse esses limites era tratado como excesso,
degeneração ou patologia. O amor romântico, embora acenasse com uma solução de
controle da sexualidade feminina por meio do casamento, incitava a junção de
duas figuras míticas, a santa e a prostituta, divisão que a cultura se ocupava
em caucionar, diante da dificuldade masculina de enfrentar a figura da
mulher-mãe assexuada (protótipo do primeiro amor de todos), e a figura da
mulher sensual. Sexo e amor confirmavam sua difícil convivência pelo
fascínio-medo da mulher sensual e da mãe cuidadora, cuja junção seria inadmissível
em tal contexto histórico. Pode-se entender por que havia grande tolerância
social aos homens infiéis, que, de certa forma, possibilitava a eles
resguardar-se dessa atração proibida e inconsciente, vivendo o sexo de um lado
e o amor de outro. Essa prática serviu para que a infidelidade masculina
pudesse ser naturalizada e o adultério feminino condenado (chegando a ser
considerado crime até algumas décadas atrás). Ao contrário do par de modelos
opostos, a mulher sensual e mal vista ou a maternal bem aceita, aos homens a
cultura reservava uma moral mais branda. Ainda assim, como revelava Goethe, as
paixões inesperadas podiam surpreender a todos.
A ânsia pelo momento de
êxtase máximo do ser humano – em que duas pessoas seriam bastante uma para a
outra, não necessitando de mais nada no mundo, em uma espécie de consumação
máxima da realização dos desejos – desencadeou um debate questionador sobre as
maneiras de amar, as transformações do erotismo, as práticas sexuais e as
restrições impostas aos sexos. A psicanálise inaugurou uma forma de decifração
desse tumulto interior, percorreu seus caminhos e por meio de uma análise
especial de suas mazelas, lançou novas questões, procurando elucidá-las. Para isso,
empreendeu um projeto de conhecimento da sexualidade humana desenhada pelo inconsciente,
sublinhou o papel do recalcamento, o lugar de fantasia do “sexual” e revelou um
sujeito ao mesmo tempo livre e coagido por ela. Neste último século foram
principalmente as mudanças em torno da sexualidade que se impuseram e afirmaram
de forma inédita o direito de cada um ao prazer sexual. Estas mudanças interferiram
sobremaneira na paisagem social e admitiram uma nova ética da sexualidade. Amor
e sexo estão separados, ainda que possam compor várias melodias. O enigmático
se deslocou de nossa sexualidade para nossos desejos. O ficar, prática que se consolidou entre os adolescentes e que hoje
permeia as relações de todas as idades, abriu um espaço inusitado para relacionamentos
passageiros, fortuitos, que não visam compromissos futuros e em que predomina a
sensorialidade. Nem por isso deixou de existir o espaço privilegiado das
relações amorosas que buscam um envolvimento mais efetivo entre os pares e por
isso prevêem uma confluência de interesses e desejos continuamente negociados.
Apostando ainda em sua durabilidade, estas relações incluem a possibilidade de
uma ruptura, caso haja a finitude de interesse de uma ou ambas as partes ou
quando os pactos que as asseguravam se desfazem. O casamento deixou de ser uma
instituição, tornando- se apenas uma formalidade, um modo de administrar as
expectativas de laços conjugais mais duráveis. Os novos parceiros se formam em
regime de simetria e, como cada um é o único legislador de sua relação amorosa,
precisa negociar constantemente com o par, investindo nele, se o objetivo de
ambos for prolongar o relacionamento.
Na época de Goethe, a tarefa
de encontrar uma acomodação feliz entre as reivindicações individuais e
culturais indicava a necessidade de internalizar a repressão social dos
sentimentos destrutivos e dos desejos sexuais temidos, que deveriam se
transformar em uma consciência moral vinculada à culpa. Hoje a pluralidade dos
códigos de convivência nos coloca em contínuos conflitos a serem administrados
para que possamos validar a diversidade de nossas opções. Mantém-se a procura por
realizações sentimentais e satisfações sensoriais, mas a liberdade sexual que
hoje se usufrui, impensável mesmo há três ou quatro décadas atrás, incentiva
a busca e não condena mais o prazer
físico. Estamos, sob este ponto de vista, mais livres para decidir sobre o que
fazer (e como fazer) com os nossos corpos, sensual e eroticamente emancipados.
O remanejamento dos antigos
códigos de convivência amorosa também assegurou uma liberdade maior a cada
indivíduo, que hoje pode escolher, entre um leque amplo de opções, aquilo que
mais se afina com seus gostos ou estilo de viver; mas não tem sido fácil para a
grande maioria fazer o luto do ideal de amor romântico, habitante velado ou
declarado do íntimo de cada um. Talvez porque as dores provocadas pela luta
entre a manutenção deste anseio romântico e todos os sentimentos que o
acompanham - como o medo da perda, do abandono ou da traição - sejam reminiscências
do romance infantil vivido por cada um em seu seio familiar. A psicanálise, que
no ultimo século ajudou a desvendar esse modelo de contexto familiar e a
complexidade das subjetividades de seus membros, revelou não só os bastidores
conflituosos das relações entre mãe, pai, filhos e filhas, mas o lugar
privilegiado das funções (amorosas) parentais na constituição do psiquismo
humano. O amor incondicional imaginado durante os cuidados e acolhimento dos
primeiros anos de vida transformaria cada um em Narciso e marcaria um destino de busca para ser amado e admirado.
Recuperar esta imagem de centro do mundo e de todas as atenções confunde-se com
a promessa do romantismo amoroso, que assim parece legitimar a expectativa
de satisfação sexual e sentimental e a
busca de um parceiro (a) que devolva
este olhar que se espera poder amparar e confortar. Vivemos em um circuito amoroso que se repete
indefinidamente. O amor que esperamos ter recebido de nossos pais na infância
moldará aquele que nutrimos por nós mesmos. Este, por sua vez, fará com que
busquemos, no outro que iremos eleger, o mesmo reconhecimento e valor do amor.
Espera-se que possamos encontrar maneiras de nos amar mesmo quando não fomos
tão amados quanto gostaríamos, e quem sabe buscar por meio de nossas escolhas o
amor que queríamos ter recebido.
Não por acaso são inúmeras
as produções culturais que alimentam a ideia de que a vida não tem sentido se
não encontrarmos nosso par amoroso, o que torna as escolhas amorosas o centro
nervoso da relação que temos com nossos eleitos. De certa maneira, repetimos
indefinidamente esta busca e tentamos responder aos enigmas das afinidades eletivas. Como nos
apaixonamos? O que faz com que nos sintamos atraídos amorosa e sexualmente por
alguém? Porque experimentamos uma aceleração de nossos batimentos cardíacos, um
suar frio, às vezes um rubor ou uma inesperada inibição diante de alguém?
Na visão psicanalítica,
estamos sempre buscando as condições infantis de amar, tentando reconhecer no
outro os traços de nossas relações com nossos pais, seguindo nossos registros
inconscientes de prazer. Escolhemos nossos parceiros em função das experiências
de vida, marcas de prazer e de desprazer, modos de sentir o outro ou de
interpretar a busca de satisfação. A biografia amorosa contém a memória do
corpo erotizado, assim como as maneiras singulares de desejar reconhecimento e
amor do outro. Pode ser um traço particular – ou um conjunto deles – que para
cada um terá uma função determinante nesta escolha. Algo próprio, que se relacione
com sua história singular e íntima, sempre atravessada por fantasias e pelos
ideais que o eleito representa como veículo de satisfação.
Em geral, quando o amor bate
à porta sem avisar, e a sua presença se impõe prescindindo de definições ou
apresentações prévias, estamos diante da paixão. Considerada o auge do
sentimento de amor, a fronteira entre nós e o outro ameaça desaparecer e contra
todas as provas de nossos sentidos, declaramos que somos praticamente um só,
fazendo disso um fato. A experiência da paixão é a de um amor ideal: colocamos
o eleito no lugar do nosso próprio eu idealizado e não podemos mais
distingui-lo de nós mesmos. Apagam-se as diferenças e tem-se a sensação de nada
faltar, uma captura narcísica inconsciente em que vemos no outro o que somos, o
que fomos ou o que gostaríamos de ser ou possuir. Não só temos a convicção de
que o outro pode sanar a nossa falta como também a de que nós temos aquilo que
lhe falta. Imaginamo-nos capazes de oferecer-lhe todo o prazer sem jamais sermos
fonte de sofrimento. Um é necessário e vital para a sobrevivência do outro, não
havendo possibilidade de pensar ou desejar algo que não lhe seja voltado; as
divergências são ameaçadoras e a exigência de exclusividade é exorbitante.
Vivemos tal e qual uma relação aditiva e alienada. O amor-paixão busca essa
complementaridade; amamos para ser amados.
Mas nossas parcerias
românticas, construídas na promessa da incondicionalidade, exclusividade e
felicidade, não possuem garantias. Quando amamos, ficamos desprotegidos contra
o sofrimento, mais à mercê do outro e expostos a dores extremas se rejeitados,
traídos ou abandonados. Território-limite entre nós e um outro, a experiência
amorosa é fonte dos conflitos mais humanos, que gravitam entre o amor e o ódio,
o domínio e a subjugação, o desejo e a indiferença, a rivalidade e a
generosidade. Na medida em que se ama, é impossível não correr os riscos da
perda e seus desdobramentos em termos de sofrimento.
As mudanças na cultura atual
em torno de uma sexualidade mais livre não nos isentam das dores do amor, ao
contrário, apenas nos fazem construir novas defesas contra elas. Transgressiva,
ela mantém seus traços infantis de perversa,
por explorar, exagerar e exceder os diferentes modos de satisfação, e polimorfa, por admitir muitas formas,
plásticas e mutáveis. Cada par tenta fazer acordos que possam regular o prazer,
o gozo e o sofrimento que suas relações amorosas e sexuais demandam, tendo como
pano de fundo, o anseio de que o eleito possa significar o fim desta busca incessante
e o conforto do amor incondicional. A despeito desta aposta, as infidelidades
rondam as dissoluções e questionam repetidamente a contabilidade conjugal. Na
exclusividade pretendida por ambos os parceiros e caucionada pelo imaginário cultural,
ressoa a imposição infantil poderosa a qual a maioria dos sujeitos resiste a
renunciar, independente de sexos ou gêneros. Nada é mais gratificante do que a
ilusão de possuir a fonte do amor incondicional; nada é mais terrível do que
perdê-la.
Sabemos que, no terreno do
amor e do sexo, não há como expurgar a contingência, a ambigüidade e a dúvida.
Resta-nos construir caminhos em que o jogo narcísico que nos constitui e reúne,
também possa inventar uma ética amorosa
para nossas condutas. Pode-se dizer que as afinidades
eletivas nestes dois séculos que nos separam de Goethe, mantêm este dilema
entre nosso ideal subjetivo e os ideais sociais, mas nossas dores e temores
estão mais ligados à confiança que conseguimos ou não obter sobre nossas
potencialidades.
Ao que parece, as inúmeras
opções que nosso mundo contemporâneo produz no intuito de nos oferecer
felicidade continuam ganhando mais sentido se vividas junto a um parceiro amoroso. O amor mostra como
precisamos desse lugar, ainda que imaginário, em que solicitamos do outro que
nos responda sobre nossa importância. Mais do que tudo, almejamos ser
especiais.
Fontes
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Gisela Haddad é psicanalista, mestre em Psicologia Clínica e
membro do Departamento de Psicanálise do Instituto Sedes Sapientiae. É autora
do livro Amor e Fidelidade (Coleção
Psicanalítica, Casa do Psicólogo - 2009)
e Amor (Coleção Emoções,
Editora Duetto – 2010).
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